sábado, 17 de maio de 2014

Gravidade (2013): A Exata Dimensão sobre ausência de Dimensão

Posted by Cândido Augusto on 09:30


Quando o assunto é o filme Gravidade (Gravity, 2013), temos inúmeras maneiras de enxergar o filme, cada vez que assistimos encontramos uma nova metáfora, uma nova referência. É um dos filmes que mais rende debates, discussões e até teorias alucinadas como uma que defende que o filme é político e retrata a atual crise dos Estados Unidos!!!. Mas deixando essa bobagens de lado e acrescentando outra visão sobre o filme Gravidade, o blog Neuralizador Digital inicia a primeira colaboração na resenha de um filme. Então amigo leitores segue texto de Cristiano Brandão sobre o filme Gravidade: 

A pressão psicológica de "Dublê de Corpo" encontra a abstração sutil e envolvente de "2001", já disse "Sonny" em Miami Vice - 'a probabilidade é como a gravidade, não se negocia com a gravidade'...O cenário: espaço já dito "a fronteira final", mas não qualquer espaço é o seu espaço! Digo isso porque os personagens percebem isso dramaticamente em instâncias em níveis distintos. Desde uma instância absolutamente "foda-se" a moda Clooneyana à instância "Alice no país das maravilhas" de Sandra Bullock e níveis distintos. Desde o nível "Alegria, Alegria" a um nível tropicalíano do persona secundário, divertindo-se com o comentário Clooneyano inclusive! ...e estudou em Havard, a nível Bullockiano que equipara-se à nível Grissom de CSI - trabalho, trabalho e trabalho. Seu espaço pois sem nenhum erro de minha, os persona remanescentes o compreendem de forma pessoal, de fato. 


 Sandra têm tal desafio como a mortal comum compreende a imortalidade? Território de sábios, gurus, pastores, padres, ....a lista não têm fim! Alfonso Cuarón nos traz uma perspectiva num crescente envolvente com o cenário único do espaço. Todas as "lições" divulgadas pela mídia, seja em formatos de filmes, seriados e etc ....tem como objetivo central fornecer um cenário moral e ético de nossa época que contribuem ou denigrem a espécie dita humana. Mas a escolha, livre-arbítrio é pessoal de "apreender lições" mostradas direta ou não. Gravidade oferece a "apreensão" do espaço para a urgência imediata, não importa o "quem" você é, importa o "que" você é, a busca do "que" é o tema central do filme . 

Gravidade é isso! Clooney já havia experimentado o espaço com o remake de "Solaris" em 2002, sonolento, muito sonolento. Porém o crescente canastrão Clooneyanno desde 'Um drink no Inferno', passando por 'Pacificador' e pela trilogia 'Ocean's ...até Gravidade garante os melhores comentários em um filme sobre o espaço desde Alien 8 passageiro


 A seqüência do 'abandono' de Gravidade a chegada de Sandra à Soyuz é fatal para compreender o que Guáron quiz com o filme, descubra o seu 'que' ou morra 'quem'. O pavor de Sandra aliada à vastidão, usada corretamente e em crescente claustrofóbico: quem não sente um local por qualquer motivo "ficar subitamente menor" ? E você precisa enfrentar isso! 

O uso da paleta de cores é outro fator de alegria ao assisti-lo: temos nossa casa em vários tons de azul ,cinza , lilás, vermelho... Gaudí, Picasso e Cézanne ficariam extremamente orgulhosos. O discurso visual remete-nos à Ridley Scott e Brian de Palma: sincero, intenso, desloca o espectador de espectador pois você precisar se localizar: o "quem" torna-se "que"

Nunca o sol foi tão majestoso !!!! O encantador olhar de Sandra Bullock e sua confissão: a fragilidade da espécie como individuo deslocado durante a vida, o "quem" busca o "que" é permanente durante todo o filme. Até a exaustão, exaustão experimentada em "Bruxa de Blair"

A última Clooneyeanna: O pôr-do-sol do Ganges é incrível - off , não o vemos é de impacto incomparável, pois "esperamos" sempre nas "declarações-limite" o básico (desculpas, ressentimentos e correlatos), porém em tal declaração Clooneyanna nada têm . E esse é o barato!!!! 


A existência é uma falha?...Não?...Qual o motivo?...Há motivo?...Somos baratas como diz "House" ?

O desespero é o sétimo sentido da espécie, tudo é "grande demais" para entendermos ...A seqüência MacGyveranna. Sandra chega à Soyuz com um extintor de incêndio é foda! Isso é a espécie humana! Do mesmo modo Nolan fez na seqüência da escolha: os presos em um barco e cidadãos em outro, qual é a escolha? Faça o favor de assistir a Trilogia Batman de Nolan por favor! kkkk 

Enfim, é uma grande apresentação da espécie humana à humanidade - contudo, se move, com Sandra Bullock em tomada de baixo para cima ergue-se tal qual uma fênix das cinzas e move-se após sair das águas ....a vida veio da água ! Um presente para todos: Gravidade !



Aningaaq- Curta Metragem de Jonás Cuáron

Diz certo canal de notícias: "Em 20 minutos tudo pode mudar", afirmo que somente 7 é suficiente....

Aningaaq o impronunciável nome Ártico, próprio, refere-se à alguém, pessoa. Para nós, ocidentais (?) soa alienígena, de fato. O cenário: o deserto do gelo e neve eternos, o mundo real para os Inuítes conjunto de pessoas que vivem além ou próximo ao círculo polar ártico ao qual Aningaaq pertence a Groelândia, até 'A Vida Secreta de Walter Mitty 2013' , eu nada sabia visualmente, e nem de sua gente. É nesse cenário que o físico e metafísico encontram-se e dialogam. Pode-se dizer que o metafísico encontrou Bullock antes: na seqüência após a chuva de detritos ou quando da caminhada até a estação russa....ali ou acolá a percepção é dimensional, qual de nós poderia distinguir real de irreal em ambiente que surpreende qualquer expectativa ?

Até sua "descida à terra" o metafísico depois e lenta 'reconstituição' até "andar" novamente quem pode afirmar que Deus não é o pequeno sapinho que sobe a folha "orientando" o pós-vida ? sobe e ri...quem sabe?.

Bullock está na cápsula russa, opções limitadas, o que fazer? senta e chora? Tenta o rádio e o quê acontece ? o diálogo impossível...Os inua em sua mitologia tem o ponto central a alma. O Inua está e é de fato todo lugar; não só pessoas ou animais. Acidentes geográficos e afins são "inua". A alma têm como ponto central "reconhecimento " e então?. Bullock tenta o "contato" pois é assim, "contato" , pois nada entende e o inua nada entende, mas há comunicação os 'inuas' de ambos entendem-se . Afinal latem....kkkk


O cão que "chora" o que está para vir devido à sua "condição" - minha consideração por você acabou, intua o Inua. O bebê em ambiente tão extremo para crianças, chora, um choro de "contato" mamãe, papai temos que estar fora daqui!.  Há consideração pela criança? Não. Há comunicação, pouco contato.

Decerto: Se houvesse pleno "entendimento" ou "consideração" na comunicação, haveria contato...haveria ? Quantas vezes você e eu estamos na "vida" e vemos, presenciamos fatos, coisas e afins ...há consideração? Ha? Houve apenas contato .

Talvez o Inua pense do mesmo jeito caso entendesse...longe demais, complicado demais, áspero demais, vou me meter nisso ?!? Está tão "bem" do jeito que está ...O curta me fez chorar, me fez fazer contato. O que todos, necessitamos e devemos praticar, cada qual em suas proporções. Gravidade é como um velho amigo que traz  novidades. Nunca um curta foi tão longa !

Neuralizador Digital: Como disse anteriormente o filme Gravidade nunca tem fim, até mesmo as paródias relacionas a ele acabam sendo geniais, não poderia deixar de fora está que resolve todo o filme em menos de um minuto:


2 comentários:

Este comentário foi removido pelo autor.

Ficou ótima !

a imagem do ' crescente clooneyanno ' é totalmente aprovada - de a para b !

ficou ainda mais envolvente com o uso sem excesso de recursos visuais na publicação .

Estou grato pela publicação caro amigo .

Nada mudo no post .

A prestigiosa contribuição - do Super bem divertida - em muito encerra com tranquilidade o post , memorável .

Espero contribuir mais à frente .

Caro amigo !

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