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    Chuck Norris em um clássico absoluto mesmo depois de 30 anos de seu lançamento [...]

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  • DEIXEM AS BALAS VOAREM

    Esse filme estreou em 2 de março no mercado americano e como fã do grande ator Chow Yun-Fat não poderia deixar de destacar este filme chinês de 2010 dirigido por Jiang Wen (A Arma Perdida, Guerreiros do Céu e da Terra, Os Demônios Batem na Porta)[...]

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    Depois do estrondoso sucesso do blockbusters Vingadores, surgem vários rumores sobre o desespero da Warner em colocar o projeto Liga da Justiça como prioridade. A DC Comics sempre achou que tinha os heróis mais rentáveis, que os da Marvel, e que não precisava se preocupar com Vingadores[...]

  • EU ODEIO O NOVO 007

    Todas as pessoas tem direito de não gostar de alguma coisa e tem o direito de discordar, em 2005 eu criei a comunidade no quase finado orkut (Eu Odeio o Novo 007), e não fui o único já que existe o site Daniel Craig is not Bond.com que está no ar a todo vapor.[...]

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  • RESIDENT EVIL CAFE BAR

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    Ator Ron Pearlman famoso por seu personagem Hellboy, deu um exemplo que muitos atores metidos a estrelas deviam seguir. Junto com Make-a Wish Foundation, uma fundação que ajuda crianças com doenças graves a realizar sonhos. [...]

sábado, 29 de maio de 2021

Army of the Dead: Invasão em Las Vegas (2021)

Posted by Cândido Augusto on 09:01




Quem diria que um filme do Zack Snyder daria uma pequena reativada neste humilde blog, também não sei se hoje em dia alguém vai ler uma matéria com tantas fontes e tantos "especialistas" em video. Mas fiz este pequeno retorno justamente pelas coisas que não vi nesse mundo dos ditos "especialistas" de cinema e como o Zack Snyder fiz por diversão.

A última vez que falei do tio Zack foi lá em Batman vs Superman: A Origem da Justiça (Batman vs Superman: Dawn of Justice, 2016), e lá falo exatamente o que tio Zack erra tanto ou oculta tanto. Tirando seu filme Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead, 2004) o diretor sempre insistiu em fotografia escura que só servia para esconder defeitos visuais. 

Mas agora em Army of the Dead: Invasão em Las Vegas (2021). Ele corrige isso e faz o filme mais diurno possível tendo a coragem de colocar um tigre zumbi em close em plena luz do dia. Isso não é um grande feito se formos comparar com As Aventuras de Pi (Life of Pi, 2012) mas no caso de Snyder é uma grande mudança.

A escolha do elenco foi acertadíssima só a escolha da atriz Tig Notaro (Marianne Peters) que parece a Sarah Connor totalmente ensandecida foi umas das melhores coisas do filme. É dela as melhores frases e até mesmo pensamentos.



 Indiretamente Zack Snyder alavanca pelo menos a idéia de alguns atores para outros papéis como do ator Omari Hardwick que poderia ser um novo Blade, já que estão segurando tanto para fazer um novo Blade com Wesley Snipes. Praticamente a única mala na escolha de elenco seja mesmo Ella Purnell que faz a filha do personagem Dave Bautista.

Nem é necessário falar de com foi acertado a escolha de Dave Bautista. Mas um detalhe que chama a atenção não sei se a idéia é do Zack Snyder ou do próprio ator sobre o uso de óculos, algo que humaniza e trás a vulnerabilidade do personagem de uma forma simples e direta, Bautista já teve esse recurso usado também em Blade Runner 2049 (2017). É um detalhe simples mas que transforma o personagem em alguém como nós.

O que esse filme mais leva pancada das críticas e sobre o aprofundamento dos personagens e nesse ponto a grande discussão se Snyder deixou de ser diretor de videoclipe ou não. É até chato de dizer porque vendo as entrevistas de Zack Snyder ele parece ser aquele cara legal que todo mundo gosta de trabalhar, mas isso não transforma ele num visionário como tentam passar. Mas acho exagero querer que Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, um filme sobre zumbis tenha um aprofundamento de personagens como Michael Mann fez no filme Fogo contra Fogo (Heat, 1995). Talvez o que cause mais espanto é Zack criar cenas tão visualmente bem trabalhadas e deixar passar erros de amador.

A proposta do diretor foi que seria um filme divertido sem frescura e sem o peso e amarras de estúdio isso ele cumpriu, a olhos visto você vê que o elenco se divertiu. O filme é leve maluco e insano como um filme de zumbi deve ser. Todos elementos que divertem estão lá: Las Vegas, Área 51, filme de assalto, trilha sonora, aliens e robôs !!!. Para mim já conseguiu ser melhor que Guerra Mundial Z (World War Z, 2013) que nem dá para chamar de filme mas um trailer gigante para vender o plug in de zumbis correndo em massa um "Zumbizator".

Uma coisa que Zack Snyder faz bem é conseguir movimentar toda indústria do entretenimento fora do circuito da Marvel. Onde quer que você esteja existe uma discussão sobre Zack Snyder. Ele também conseguiu uma revanche contra os estúdios com Liga da Justiça - Snyder Cut (2021) e aqui fica uma pergunta quem foram os imbecis na Warner que decidiram contratar Joss Whedon?, logo um concorrente da DC para dirigir um filme como Liga da Justiça a salvação da Warner virou seu martírio diário, sem falar que Whedon realmente é um imbecil na vida real.

Talvez se Zack Snyder não tivesse tido a sorte de pegar tantas adaptações para os quadrinhos estaria fazendo o mesmo que faz seu contemporâneo Paul W. S. Anderson que parecessem vir da mesma escola. São dois diretores que você assiste reclamando mais assiste.

Até a presente data os últimos dois filmes de zumbi realmente bons foram Invasão Zumbi (Train to Busan, 2016) que teve uma continuação que mostrou que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar e o insano Dead Snow 2: Red vs. Dead (2014). 

Zack Snyder entregou tudo que prometeu mesmo com erros bobos é diversão garantida clichês a vontade e referência a vários outros filmes se fosse dar uma nota seria 8,0 que já é bem mais do que os 6,0 de Batman vs Superman: A Origem da Justiça (Batman vs Superman: Dawn of Justice, 2016)

E ao que parece o filme de Zack Snyder ajudou a dar um gás a mais para um novo filme da franquia “Uma Noite Alucinante” o quarto episódio intitulado “Evil Dead Rise”, Sam Raimi o criador da franquia, retorna apenas como produtor executivo, ao lado de Bruce Campbell, ator que deu vida a Ash nos longas originais. Então veja Army of the Dead: Invasão em Las Vegas (2021) e apenas se divirta !!!



sábado, 28 de julho de 2018

The Last Movie Star Movie (2018) - A última estrela de cinema

Posted by Cândido Augusto on 08:12



Um filme emocional e triste um tributo a uma das maiores lendas do cinema. O eterno bandido Burt Reynolds para quem não sabe foi o primeiro veloz e furioso da história. Reynolds, em seu auge tinha um charme carisma e humor maluco. 


 Burt Reynolds não se leva a sério e pagou seu preço por isso, recusou papéis como Han Solo em Guerra nas Estrelas, Edward Lewis em Uma Linda Mulher, John McClane em Duro de Matar e James Bond um personagem onde ele diz sensatamente que não deveria ser feito por um americano. Mas mesmo assim aceitou participar de bombas como o filme Striptease em 1996, e o aclamado Boogie Nights, em 1997, que colocou sua carreira de volta nos eixos. Ele foi indicado para um Oscar de melhor ator coadjuvante por seu desempenho em Boogie Nights e ganhou um Golden Globe pelo filme, mas este é um filme do qual o próprio ator odeia. 

The Last Movie Star é um tributo a carreira de um ator que já foi o rei das bilheterias. Um filme emocional talvez que funcione apenas para os fãs de Burt, mas que fala muito bem de fama, escolhas, arrependimentos, angustias e envelhecimento. Algo que deve ser bem mais impactante para quem tinha o status de astro mas que atinge qualquer pessoa. 

O filme retrata bem a perspectiva dos que idolatram o astro e aqueles que simplesmente não sabem quem é. Burt Reynolds é Vic Edwards um ator recluso que teve seus anos de glória do qual ninguém mais lembra, e que decide aceitar um prêmio pelo conjunto da obra do Festival Internacional de Cinema de Nashville. Seu melhor amigo (Chevy Chase), também ator de longa data, pede que ele vá, porque Jack Nicholson e Clint Eastwood "teriam" recebido o mesmo prêmio. 


Imaginando que reviveria seus anos de fama e holofote Vic Edwards vê que o grande festival é só um bando de jovens fãs assistindo seus sucessos projetados na parede de um bar. As "acomodações de primeira classe" que foram prometidas eram só uma acomodação em um hotel barato. 

E que seu motorista particular é só a gótica irmã do fundador do festival (Ariel Winter) que não tem a mínima idéia de quem ele seja. A interação de Burt Reynolds e Ariel Winter geram as cenas mais emocionantes e tocantes do filme, que lembra um pouco o filme Conduzindo Miss Daisy (1989)



O filme é para mexer com o saudosismo de qualquer fã, como na parte em que ele chega ao aeroporto e começa a tocar country. E você viaja logo no tempo para a parceria de Burt Reynolds e Jerry Reed em Agarre-me se Puderes (Smokey and the Bandit, 1977). Mas se isso não bastar Burt Reynolds ainda interage com sua versão mais jovem como em Amargo Pesadelo (Deliverance, 1972) onde Vic diz: "Você sabe que o tempo é como esse rio" e a versão mais jovem responde: "Você não vence este rio"

Ou na interação com o Bandido de Agarre-me se Puderes, o velho Vic avisa ao jovem Vic: "Você está em rota de colisão, você vai tomar algumas decisões ruins na vida!" e o jovem Vic brinca: “Tarde demais agora!” 


De acordo com o diretor Adam Rifkin, as filmagens do filme foram muito mais do que um sonho realizado. “Há um ditado: nunca encontre seus heróis, porque você inevitavelmente ficará desapontado”, explica o diretor. “Mas, quem disse isso, nunca conheceu Burt Reynolds, porque Burt Reynolds é na vida real tudo que eu sonhei que ele seria quando eu era criança em Chicago pensando que ele era o cara mais legal do planeta. Ele é engraçado, ele é encantador, ele é doce, ele é generoso e o cara mais legal. E ele tem as melhores histórias de Hollywood de todos

Talvez a única coisa errada no filme seja o próprio diretor Adam Rifkin que mesmo querendo fazer essa homenagem a Burt Reynolds não me parece o diretor certo para esse tipo de projeto. Talvez se o filme fosse dirigido por Clint Eastwood amigo de longa data de Burt estaríamos falando de um filme que concorreria ao oscar. 

Mas aqui temos um filme de fã para fã, para questionarmos o tempo passando, dia após dia vemos nossos astros indo embora e Burt Reynolds ainda consegue vir e nos dar uma mensagem aproveite o agora porque tudo passa muito rápido.


sábado, 14 de julho de 2018

Zombie Fight Club ( 屍城 2014) ruim é pouco !!!

Posted by Cândido Augusto on 06:44


Se alguém pedir uma indicação de um filme ruim para assistir Zombie Fight Club (Shi cheng 屍城 2014) é o melhor escolha. A idéia quando você vê o título ou o trailer não é ruim, o que faltaria ainda fazer num filme de zumbi?. Só faltava mesmo um filme de artes marciais, enfrentar os zumbis na mão distribuindo porrada. Mas até nisso esse filme erra feio, talvez tenha uma ou duas cenas que você vá se empolgar assistindo mas é só isso. 

A referência ao Clube da Luta de David Fincher no título é só propaganda enganosa. Mesmo com o ator que é tido como grande promessa das artes marciais Andy On o filme é ruim de doer, você não sabe se Andy On aceitou porque estava com algum aluguel atrasado para pagar e resolveu embarcar nessa. 

 O filme tenta te chocar tem de tudo no filme sadismo, estupros, desmembramentos, fetichismo e até piadas !!. O filme copia descaradamente tudo que já foi feito no cinema e na TV, até mesmo O Governador de The Walking Dead é feito descaradamente. Vamos desde do bebê zumbi do Zack Snyder até Sigourney Weaver em Aliens. 

É um apocalipse zumbi cheio de modelos andando de bikini e shortinho pelo filme. Mas este filme é tão ruim que Zombie Ass: Toilet of the Dead (2011) é melhor !!!. Mas se você quer filmes gores com bikinis veja outros como The Big Tits Zombie (2010), Oneechanbara: The Movie (2008) ou até mesmo o americanizado As Strippers Zumbi (Zombie Strippers, 2008). São exemplos muito melhores de filmes gore e trash, que não se levam a sério e são 10 vezes melhores do que este. 



 Zombie Fight Club (屍城 2014) é o cumulo do mal gosto se leva a sério e quer fazer piada. Talvez a única piada engraçada seja a da empregada jogando sal no zumbi porque ela viu que na série Sobrenatural isso dá certo. Nem dá para classificar como filme trash é apenas um filme que nem merecia ser lançado, você realmente não sabe como alguém libera orçamento para isso. Sem falar que este filme "seria" continuação do que parece ser outra bomba chamado Zombie 108 (2012). Parece um filme escrito por moleques adolescentes que baixaram plug ins de video na internet e resolveram fazer um filme. 

O diretor Joe Chien parece que tomou as mesmas drogas que aparecem no filme. Realmente você fica se perguntando como nomes relativamente conhecidos do cinema asiático como Andy On e Philip Ng se prestam a fazer essas bombas é o tipo de filme que leva carreiras ladeira a baixo. 



Se você acha que Zack Snyder foi sexista e fetichista por Sucker Punch (Mundo Surreal , 2011) nem imagina o que vai encontrar neste filme. Este filme deveria ser usado como cartilha do que não se fazer em um filme de zumbi.

Um ótimo exemplo de como criar algo novo e com qualidade em filmes de zumbi está no filme Invasão Zumbi (Train to Busan, 2016) e mesmo assim tem quem ache ele um filme ruim. Invasão Zumbi comparado com Zombie Fight Club é uma obra prima merecedora de oscar !!!. Mas se mesmo assim você quiser perder tempo é por sua conta e risco.


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Renascida do Inferno (The Lazarus Effect, 2015)

Posted by Cândido Augusto on 04:31


Quem deu o título em português a esse filme ou era muito fã do filme Hellraiser (Renascido do Inferno, 1987) ou acha que ninguém mais lembra dele. 

O Efeito Lázaro é quando uma equipe médica suspende os trabalhos de reanimação de um paciente com parada cardiorrespiratória, mas, para surpresa de todos, ele volta a apresentar sinais de vida, mesmo tendo sido declarado morto. Mas fiquem tranqüilos este terror de 2015 não é a versão feminina do filme de 1987. 

Renascida do Inferno (The Lazarus Effect, 2015) é um bom exemplo de como uma atriz pode carregar um filme nas costas. A belíssima Olivia Wilde consegue com seu talento transitar facilmente entre a bondade em pessoa e um ser maligno. 


A sinopse é bem simples: O cientista Frank (Mark Duplass), sua namorada Zoe (Olivia Wilde) e um time de pesquisadores conseguiram o impossível, encontrar uma maneira de ressuscitar animais que acabaram de morrer. Porém, durante um experimento, Zoe sofre uma descarga elétrica e morre dentro do laboratório. Frank decide testar o experimento nela. Apesar de ter voltado à vida, ela apresenta um comportamento estranho. 

Talvez o maior mérito do filme seja criar um saudosismo, que faz os mais antigos lembrarem do famoso Cine Trash que passava na Band. O filme faz seu dever de casa em trazer referências a filmes como Cemitério Maldito (Pet Sematary, 1989), Lucy (2014) , Linha Mortal (Flatliners, 1990), REC (2007) e até mesmo uma referência mais descarada a O Iluminado (The Shining, 1980). Se você curtiu todos esses filmes citados Renascida do Inferno (The Lazarus Effect, 2015) vai ser um de seus filmes de cabeceira, mesmo com todos os problemas. 

O elenco de apoio é clichê nível máximo Clay (Evan Peters) o alívio cômico, Niko (Donald Glover) o fura olha que está de olho na doutora e Eva (Sarah Bolger) a gostosa dos gritos. Talvez o melhor ator do elenco de apoio seja o cachorro tanto que ele está nos créditos do filme !!!. 

A discussão entre ciência e religião e qual seria a ética de ressuscitar pessoas mortas é totalmente rasa. A abordagem a famosa discussão sobre os 10% do cérebro é tipo piscou perdeu. O filme tem seus momentos assustadores do tipo "agora f%deu", mas o uso de clichês batidos do cinema acaba atrapalhando o filme. 


Isso sem falar que quando eles são informados que uma grande empresa farmacêutica comprou a empresa que financiou suas pesquisas, e essa empresa e seus advogados confiscam tudo o que está associado ao projeto e ela simplesmente some do roteiro !!??. Talvez uma tentativa de criar uma nova Umbrella Corporation estilo Resident Evil, que acabou não dando certo. 

Mas porque gostar desse filme?. Mesmo com tantos erros, roteiro furado e direção fraca, tem aquele charme irresistível de trash movie, que me fará assistir mais vezes. O final é típico de que não sabe mas o que fazer com o roteiro, ou tinha esperança de fazer alguma trilogia. Pela quantidade de críticas desse filme o Neuralizador Digital é o único que apoia uma sequência...kkkk. 


domingo, 5 de março de 2017

Logan (2017) - É um filme adulto que muda e quebra todas as regras de filme de super heróis.

Posted by Cândido Augusto on 15:03


Uma frase já define esse filme "No mundo real as pessoas morrem". 

Parece que foi ontem em que eu estava indo ver o primeiro filme do X-Men no cinema, mas quando se para um pouco para calcular lá se vão 17 anos. Logan é um desse raros momentos em que personagem e fã se misturam. Ver o tempo passar junto com o personagem e junto com os atores que envelheceram fazendo esses personagens, é algo diferente. 

O mundo do cinema e principalmente dos filmes de super heróis parecia estar indo por um caminho colorido e seguindo todos a mesma forma e cartilha, mas o filme Logan é um soco no estomago em tudo e todos. É um filme adulto que muda e quebra todas as regras de filme de super heróis. 

Logan tem um clima que faria o diretor Sergio Leone orgulhoso se estivesse vivo, Jackman e o diretor James Mangold conseguiram criar um western de heróis, com o que todos os fãs esperam a anos muitas cabeças e membros decepados. Mas não é só na ação que o filme reside, um drama visceral e realista que a muito tempo não se via no cinema, desde Os imperdoáveis (1992) de Clint Eastwood não se vê a jornada de um personagem de forma tão intensa.

Laura Kinney / X-23 (Dafne Keen) é um show a parte, cada olhar cada explosão de fúria geram as melhores cenas do filme. A última vez pelo menos que eu me lembre de uma menina como figuram tão atuante foi Natalie Portman como Mathilda em O Profissional (1994), mas nada como o que é visto em Logan. 



 Aliás nada em Logan é desperdiçado simbolismos referencias o tema da velhice e juventude. Como o próprio Hugh Jackman disse: “São 17 anos no personagem, mas se alguém me perguntasse o que deveria ver da franquia para poder entedê-lo, eu diria que essa pessoa deveria ir diretamente para Logan, pois foi só com este filme que eu cheguei ao coração de Wolverine. E é muito bom chegar a esta produção sem que ela carregue o estigma de ‘filme de gênero’ ou de ser mais um filme de super-herói. Esta história sobre a formação de uma família é uma carta de amor aos fãs de Wolverine”.

 É o fim de uma era e o começo de outra, é uma despedida tanto de personagem como nossa que acompanha tudo isso a anos. E em todos os sentidos como também para Isaac Bardavid o dublador do Wolverine a 23 anos que também se despede. O filme mostra a todos que não é necessário tudo ser pensado e voltado para venda de brinquedinhos e Mc Lanche Feliz, uma boa história é tudo que precisamos.  Assim como Christopher Reeve ainda é o único Superman de verdade, Hugh Jackman também será o único Wolverine. Fim de uma era para quem acompanha desde do início, mas raramente haverá algo assim no cinema. Parabéns Hugh Jackman.


domingo, 27 de março de 2016

Batman vs Superman: A Origem da Justiça (Batman vs Superman: Dawn of Justice, 2016), filme ou videoclipe?

Posted by Cândido Augusto on 20:00


Quando li O Cavaleiro das Trevas pela primeira vez, aquilo era um chute no estômago, aquilo era o Batman mais fodao de todos os tempos, Frank Miller tinha virado Deus, primeiro a revista saiu em 4 edições depois encadernada, tudo se esgotando rapidamente e depois uma segunda edição encadernada com uma nova capa. Na época tudo era disputado a peso de ouro. Já naqueles tempos todo mundo imaginava aquela revista no cinema e o nome de quem deveria ser Batman na mente de muitos era o de Clint Eastwood. 


30 anos depois chega aos cinemas Batman vs Superman, Frank Miller não é mais Deus, da inocente ideia que tinhamos de Clint Eastwood no papel, nos sobrou Ben Affleck. E o chute no estômago ficou a sensação de chute no saco. 

Quando fiz o post Quantos filmes existem em O Homem de Aço (Man of Steel, 2013) ? houve bastante críticas, e infelizmente tudo que esta lá, não mudou nesse novo filme. Eu não vejo mais a intenção de se fazer um filme com um cuidado extremamente técnico e artístico mesmo sendo um filme de super heróis, não existe a intenção de se criar um filme que possamos chamar de clássico.

No meio disso tudo apenas decisões executivas, de acionistas e responsáveis pelo marketing, muitos devem gritar nas reuniões: "Se a Marvel pode porque não podemos, não interessa como... é para ontem !!!".. e no comando disso tudo um diretor fanfarrão que parece ter faltado a varias aulas da escola de cinema, se é que ele passou por elas. Diretores não são mais os mesmos de outras épocas, imaginem se Três Homens em Conflito (Il buono, il brutto, il cattivo, 1966) fosse feito hoje, os acionistas iriam reclamar com Sergio Leone para mudar tudo porque não dava para estampar três bandidos no mclanche feliz ou ter brinquedos daqueles personagens. 

O que temos hoje são o os três heróis em conflito Batman, Superman e Mulher Maravilha. Não sabemos quem é o bom ou mau, so sabemos quem é a bela. Então vamos lá aos erros e acertos de Batman vs Superman: A Origem da Justiça (Batman vs Superman: Dawn of Justice, 2016), não vou me preocupar com spoilers, porque todos os spoilers estão nos trailers. 

Zack Snyder

Em Batman vs Superman: A Origem da Justiça (Batman vs Superman: Dawn of Justice, 2016), Zack Snyder faz questão de enfatizar sua mão pesadíssima na direção, não se decide se faz um filme ou um vídeo clipe de 2 horas e 30 minutos. Mesmo sabendo que a maior parte do público ja passou por 3 versões de origem do Batman, a de Tim Burton a de Joel Schumacher e da Christopher Nolan. Snyder faz questão de mostrar a sua meio que na marra, depois de já ter gasto quase uma hora de filme contando a origem do Superman no primeiro filme, neste ele resolve estender a origem do Batman no mesmo patamar, e ainda repeti-lá em vários flashbacks . 

O filme do século pode ser descrito como um vídeoclipe gigante, isso ate poderia não ser um defeito, porque outro filme que também é um videoclipe gigante, mas pouca gente teve coragem de falar é Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road, 2015), tanto é verdade que o filme só ganhou Oscar nas partes técnicas. Só que no caso de Mad Max, a seu favor temos a genialidade de George Miller, que conseguiu dosar CG com efeitos práticos como um mestre de relógios suíços, e ainda filmando em plena luz, algo que Snyder parece ter medo. Todos devem estar se perguntando como seria a Liga da Justiça de George Miller, ainda mais depois de tantas criticas a Snyder. Algumas fotos da Mulher Maravilha de Miller podem ser conferidas: 



Enquanto Zack Snyder não se livrar do pessoal que faz a fotografia e cortes de seus filme nunca vai perder a alcunha de diretor de video clipe. 

Ficar insistido em fotografia escura só serve para uma coisa esconder defeitos visuais, tentando enganar as pessoas dizendo que é uma assinatura pessoal. 

Nem para aproveitar a HQ que fazia alusão a Luz e as Trevas, Snyder não pode se beneficiar já que luz não e seu forte. Essa HQ é uma aventura, onde é revelada a fraqueza do super-homem à magia, que pode ser encontrada no nº 8 da revista super powers de 1988.

O mesmo que acontece com foto manipulação, quando um artista vê que com não consegue chegar no realismo vai apelando em usar filtros e escurecer as partes onde se achariam os defeitos. Isso não é um defeito só de Snyder outros diretores se valem da mesma artimanha, como Sam Mendes fez no 007 das trevas em Skyfall.



Batman versão Zack Snyder 

Um ponto positivo de Snyder foi que ele teve mais coragem que Nolan, em fazer seu Batman mais brutal e quebrador de ossos, não entendi esse frenesi por causa do Batman usar armas já que em suas primeiras HQs ele usava armas e matava. A mesma coisa que aconteceu na franquia 007 diziam que o personagem estava desgastado e ouve o reboot, parece que o Batman do Nolan também esta ultrapassado, já que muitos dizem que esse é o melhor Batman que já viram em tela. 

A cena onde o Batman vai salvar a Martha Kent dos seqüestradores vem causando uma comoção no meio nerdistico, parece até uma obra prima, talvez por se tratar de Snyder seja mesmo. Nenhum outro diretor elevou as lutas do Batman tão bem como Snyder, mas uma cena desse tipo num filme dessa grandiosidade, não é mais do que a obrigação do diretor. 


Alguém pode perguntar até parece que tem como fazer essa cena melhor?....lógico que tem. Vamos nos imaginar na posição do Zack Snyder com mais de 200 milhões para gastar, como ele poderia ter se tornado um diretor fodão, imaginem essa cena de luta cena em um único take sem cortes. Outros diretores com menos recursos já andam tentando isso, como no filme Kingsman: Serviço Secreto (2014), o que estraga no Kingsman e que fica claro uma trucagem muito bem feita, e ainda mais claro que o ator que estava ali não convence ninguém como lutador. 

Mas vamos ser justos pontos positivos para Snyder nesta cena, dever de casa cumprido. A escolha de Jeremy Irons para o papel de Alfred também caiu como uma luva, um Alfred mais técnico e menos médico, funcionou bem. Ben Affleck como Bruce Wayne não convence tanto, como Batman ele se saiu melhor não compromete, mas daí dizer que ele é o melhor Batman de todos é outra coisa. Não vou nem destacar que o maior detetive do mundo caiu num plano tosco como o de Luthor, coisas que só Snyder consegue. 

Superman 

O calcanhar de aquiles no filme novamente está na visão de Snyder com Superman, Henry Cavill também não ajuda muito, atuando melhor no filme anterior do que neste. Talvez a intenção de Snyder seja mesmo de levar sua visão do Superman o mais próximo possível do jogo Injustice: Gods Among Us, só assim para explicar a apatia desse Superman. Se é realmente intencional mostrar um Superman desse jeito para trazer ele de volta nos próximos filmes totalmente diferente, ou é mesmo falta de direção. 



Mulher Maravilha 

O que dizer de Gal Gadot como Mulher Maravilha, tudo foi feito para sua aparição explosiva. Snyder faz questão de jogar seu momento Sucker Punch (2011), na hora do combate quando a Mulher Maravilha cai no chão, que vai fazer a alegria dos tarados de plantão. 

Os momentos de interação entre ela como Diana Prince e Bruce Wayne, já trazem a lembrança as HQs da Liga da Justiça Internacional. Sem falar no momento James Bond, não tem como não gostar. Por enquanto pouca coisa pode ser dita sobre ela, seu filme solo talvez decida o futuro da Liga da Justiça. 



Lex Luthor

Porrada no Zack Snyder, Jesse Eisenberg como Lex Luthor foi uma péssima idéia. Essa versão "Luthor Mark Zuckerberg era crepúsculo", foi de péssimo gosto. Não se sabe se é realmente o Luthor ou o charada de Jim Carrey. De repente Zack Snyder esteja nos enganando e esse seja o Mister Mxyzptlk, assim como a Marvel fez o Mandarim não era o Mandarim. Não vou nem citar motivações e idéias desse Luthor porque é muita coisa ruim junta.




O Abominável...ops... Apocalypse !! 

 Snyder não aprendeu nada com o filme anterior para este, continua usando suas muletas de CG meia boca, o abominável...ops... Apocalypse é um dos mais terríveis CG já feitos, talvez por isso se justifique essa fotografia mais dark que ele usa, nada melhor para esconder defeitos CG do que usar tanto dark. A luta final contra Apocalipse cai no mesmo problema do filme anterior, consegue ser ainda mais confusa.



E se temos Apocalypse é lógico que temos a morte de Superman, mas nem isso Snyder consegue criar um momento comovente e de real importância. E se o pessoal disser que existe uma perseguição a Snyder é culpa dele mesmo. Um exemplo simples Richard Donner em seu Superman tem uma cena onde as pessoas pensam que Zod conseguiu matar Superman e as pessoas começam a partir para cima do Zod para vingar a morte de Superman. Mas Snyder não consegue fazer uma demonstração de revolta pela perda do Superman de um jeito que demonstre que as pessoas realmente se importavam.

Finalizando

As origens dos personagems comercialmente falando, ate dá para se perdoar, já que a DC Comics não tem mais tempo habil, igual a Marvel teve para fazer cada filme de seus Heróis, a DC esta no esquema do vai ou racha. Enquanto a DC está indecisa eu vou fazendo minha colaboração para a fase 2 e fase 3 da Liga da Justiça neste post Filme da Liga da Justiça: fase 2, fase 3...

Uma pergunta que não me calou durante o filme e vou colocar em letras garrafais é "ONDE ESTÁ AMANDA WALLER?". 

Depois de uma destruição e mísseis lançados onde essa mulher está?. Agora era o momento certo para mostrar como os militares encaram esse monte de meta humanos soltos pelo mundo, mas parece que Snyder deixou isso de lado infelizmente. O tempo que Zack Snyder perde criando tramas paralelas que não acrescentam nada ao filme é realmente incrível.  Outra coisa que ele insiste é ficar tentando impor uma assinatura de diretor que não existe ou é fraca demais para alguém notar. 

O filme do século do derradeiro combate de Batman vs Superman tem ótimas cenas, só que perdidas numa bagunça lembrando um videoclipe da MTV com o dobro de efeitos especiais se comparado com Man of Steel (2013), uma nota 6,0 é o máximo que um filme que em sua natureza deveria ser um clássico consegue alcançar. É triste para mim como fã, que ao invés de um filme grandioso seja apenas um passatempo de 2h:30 de duração. Ainda bem que Ben Affleck fez a cara que muitos fãs fizeram assim que viram esse filme.....

segunda-feira, 14 de março de 2016

Ip Man 3 (2015) - Donnie Yen vs Mike Tyson

Posted by Cândido Augusto on 17:56


Alguns podem estranhar a demora de uma nova resenha do Neuralizador Digital, mas realmente poucos filmes fazem você pular da poltrona. A grande expectativa era O Tigre e o Dragão 2: A Espada do Destino (2016), mas o filme não sai do mediano, e o pouco que se salva devemos a Donnie Yen e a presença marcante de Michelle Yeoh. Não chega nem perto do que foi feito em O Tigre e o Dragão (Crouching Tiger, Hidden Dragon, 2000), o mais estranho é que a direção é de Yuen Woo-ping que com menos já tinha criado um pequena obra prima chamado (A Lenda /Su Qi-Er / True Legend, 2010). Talvez o uso cada vez mais desmedido do 3D no cinema asiático esteja causando esse erros graves. 

Mas muito do que ficou faltando em O Tigre e o Dragão 2: A Espada do Destino (2016), Donnie Yen traz para Ip Man 3 (2015). Desde que iniciou a saga Donnie não decepciona seus fãs em O Grande Mestre (Ip Man, 2008) Donnie já tinha dado um show de lutas impressionantes e extremamente bem coreografadas, e na continuação O Grande Mestre 2 (Ip Man 2, 2010), se superava ainda mais. Mas o que é mais impressionante é que Donnie Yen está com 52 anos e não diminui o seu ritmo, mostrando condicionamento físico de fazer inveja a atletas olímpicos. 

Importante destacar que existe uma pequena confusão sobre quantos filmes sobre o mestre Ip Man existem e qual cronologia está certa. Porque muitos sites de venda de Bluray e até mesmo a Amazon misturam as sagas, vendem os dois primeiros filmes de Donnie Yen junto com um "terceiro" filme, que não faz parte direta, já que pertence a outro diretor e elenco, O Grande Mestre - Nasce Uma Lenda (Ip Man - The Legend Is Born, 2010)

Para os fãs de mestre Ip existem agora um total de seis filmes para serem assistidos. Os filmes que pertencem a Donnie Yen O Grande Mestre (Ip Man, 2008), O Grande Mestre 2 (Ip Man 2, 2010) e O Grande Mestre 3 (Ip Man 3, 2015). Os filmes que pertencem ao diretor Herman Yau como O Grande Mestre - Nasce Uma Lenda (Ip Man - The Legend Is Born, 2010) e O Grande Mestre - A Batalha Final (Ip Man - The Final Fight, 2013) e ainda um filme do ator Tony Leung The Grandmaster (2012) que tem coreografias de lutas feitas também por Yuen Woo-ping. 

Ip Man 3 (2015) trás de volta Donnie no papel de Yip Man o famoso professor de Bruce Lee, mas a aparição de Bruce Lee no filme realmente é a parte mais questionável. Deixando isso de lado já que a saga não segue fatos com fidelidade histórica, se concentrando mais no que interessa a ação. Nesse quesito o filme entrega tudo que os fãs desejam, novamente temos o soberano Yuen Woo-ping como coordenador das cenas de ação. 


Para digamos o "vilão" deste filme temos ninguém menos que Mike Tyason, assim mesmo entre aspas. Porque muitos podem não gostar do desfecho da luta entre Donnie Yen e Mike Tyson. Mas o que interessa é que esses são os grandes momentos que só o cinema pode proporcionar. Uma homenagem direta ao filme Jogo da Morte onde Bruce Lee enfrentava Kareem Abdul-Jabbar. 


Talvez esse seja o único problema do filme já que não temos um grande vilão a quem odiar, ficando a cargo de antagonista o ator Zhang Jin. Que já tinha feito um grande vilão no filme SPL 2: A Time of Consequences (2015). Destaque também para a cena do elevador onde Donnie Yen enfrenta um especialista de Muay Thai, que facilmente entra para aqueles momentos de ouro do cinema de artes marciais. 

Ip Man 3 também não deixa de lado seu lado dramático dando mais ênfase a relação de Ip Man com sua esposa, com belas cenas de Donnie com a atriz e Lynn Hung. Ip Man 3 entrega boas doses de ação impressionante, drama e introspecção na medida certa. 

Os fãs que acompanham a saga não vão se decepcionar, Donnie Yen já deu declarações que este seria seu último filme no papel de Ip Man, mas o filme deixa o final em aberto e pronto para um Ip Man 4, a única coisa que sabemos é que, se é um filme de Donnie Yen nunca decepciona.


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